Sorriso ao molde antigo
ou SolilóquiAzul n° 1
Ela sorriu tamanho simrriso que ele não hesitou: largou no chão o copo e caminhou um caminho sem rumo nem proposta. Sentiu um pouco de vento esfriar o rosto, quase tisne, e aproveitou para arrefecer-ser por completo. Iluminado pela chama de uma vela, apagou-se para o mundo externo a si. E se fez corpo que anda, sem vísceras (perderam-se ao longo do caminho, após a implosão). Pensou em caminhar mais rápido ... quase corrend ... para fugir dos grandes NÃOs que o perseguiam ... mas não! a makina reflexiva estava no chão, a alguns metros, e interrompeu o desejo de correr ao cair. Parou e sentou no banco da praça. E acompanhou com o olho esquerdo, o único que lhe restara, o dançar das folhas secas de verão.
...e o vento levou consigo o último fio de cabelo.