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Site Meter
domingo, janeiro 18

Como disse anteriormente: menina Penélope irá para Lugar Nenhum, terra sem estrada de tijolinhos amarelos nem coelho brancos atrasados... Apenas ela e alguns livros não tão velhos. E o mau-humor, sempre presente.
Se menina Penélope não retornar, for sugada pela "AnacroniCidade" ouk-topos (não sei se posso usar essa expressão aqui), saiba que ela gosta muito de alguns de vocês, mas não muitos.
Fazer o que, ninguém gosta de todo mundo!
Esse é portanto o último post dela até algum dia... Até quando a menina Penélope voltar a existir nesse não-lugar Internet. Isso é, se ela não for sugada pelo vácuo...

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amor perfeito
Daniel Galera

Ele tirou a minha virgindade. Transamos no meu quarto, noite suarenta de sábado em que meus pais estavam no sítio, uma penetração indolor, lenta e gostosa, e pelo resto da madrugada ele acariciou incansável o meu corpo, venerando tudo, meus peitos que eu temia serem pequenos demais, minha bunda que eu achava mole, meus pés com dedos tortos...
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dafne adormecida
Daniel Galera

Sacudo a Dafne dizendo Acorda, a gente dormiu, por um bom tempo eu acho. Ela ainda está com o par de botas pretas, a única coisa que veste o seu corpo, é uma bela gravura de um fetiche.(...)
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sábado, janeiro 17

Nossa!!! Um ponto importante!!!
Qual seria a sensação do marido após retirar o cinto de castidade da esposa, colocado pelo pai há pelo menos 6 anos?
Bem, não posso divagar muito sobre o assunto porque não sei ABSOLUTAMENTE NADA sobre o funcionamento desses...
:oP

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Por Deus, coitada vivo:
pois non ven meu amigo:
pois non ven, que farei?
meus cabelos, con sirgo
eu non vos liarei.
(Pero Gonçalves Portocarreiro)

No medievo havia todo um mito literário sobre os cavaleiros. Mocinhas bonitinhas e cheirosinhas que aguardavam seus amados que chegariam, algum dia, em sua armadura reluzente montado em um cavalo branco.
Essa idéia foi alimentada com as histórias infantis (não sei exatamente de quando elas datam): Bela Adormecida foi acordada por um desses, semelhante ocorreu com Branca de Neve... Etc etc etc...
Acontece que ninguém comenta o fato de a famosa armadura reluzente ser muito pesada e de difícil manutenção. Uma vez vestida, retirá-la tornava-se supérfluo. E se alguém ainda não entendeu a gravidade dessa informação: o cavaleiro lutava, dormia, comia, transpirava, cagava, mijava, melava e fedia dentro dessa parafernália metálica.
Agora, imagine: a mocinha cheirando a mirra e alecrim, com fitinhas nos cabelos... E o príncipe encantado em avançado estado de putrefação, com merda escorrida pelas pernas... Delícia, hein? Cheirinho pútrido, totoso...

O grande problema disso tudo é que o complexo Conto de Fadas permanece até hoje...
Por favor, meninas: o que despertou Bela Adormecida definitivamente não foi o pequeno ósculo.

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quinta-feira, janeiro 15

I

...Creio que essa febre de conquista espacial, remanescente da Guerra Fria, não tenha sofrido grandes alterações desde o nascimento.

Há pouco foi lançada uma sonda espacial para Marte, pesquisa por vida ou alguma coisa parecida: não ando acompanhando muito as notícias. E acredito que não irá demorar muito tempo para que o homem comece a manifestar por atos o desejo de pisar em solo vermelho-não-massapê.

Tão presente quanto o foguete-brasileiro-que-explode-antes-de-ser-lançado, Monkey, o macaco-astronauta, já está sendo treinado. O Escolhido entre um enorme grupos de macacos-cobaia que não aguentaram a dura rotina e vieram a falecer ou contrair alguma doença (e só então falecer).

II

O macaco está sozinho no Espaço... Olha a pequena esfera azul-distante e pensa na grande quantidade de homens que desejaria estar em seu lugar. A solidão é tentadora para algumas pessoas!

Mas Monkey está sozinho há muito mais tempo do que gostaria, muito mais do que foi treinado. Ele já se acostumou com o breu. No início teve medo: primeiro do estouro, depois do escuro. Apertou, desesperado, todos os botões que ensinaram, mas nada aconteceu. Depois veio o silêncio, mas isso o símio não temeu.

Monkey já tem alguns pêlos brancos e fome. Muita fome.

III

De repente ele nota que o foguete está indo em direção a algo: uma grande esfera esverdeada. Sente medo da colisão e morte. Sente-se feliz com essa possibilidade. Porém, contrariando as esperanças de Monkey, o cilindro metálico segue vagarosamente até a esfera. Vai chegando perto, perto, perto, até que fica agarrado na copa das árvores.

Pressuroso-temeroso ele abre a portinhola e salta. Terra macia, cheiro de verde: coisas que Monkey não conhecia, nunca havia visto.

Após ficar preso por tanto tempo é surpreendente o fato de o bugio não sentir medo de estar livre. Um farfalhar próximo: bom saber que não está sozinho. Ele sente curiosidade e busca o ruído. Surpreende-se ao perceber que escondido atrás de uma moita estava ele mesmo. Não acredita no que vê e busca um vestígio de realidade nas copas das árvores. Onde diabos esconderam um charuto metálico tão grande e brilhante?

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quarta-feira, janeiro 14

um pouco sobre mim...

Retornei há pouco de minha "cidade natal"... Felizmente não enfrentei o calor-seco de lá, só chuvinha boa, vodka e vinho... Uma viagem que posteriormente será definitiva.

Parto em breve, sem previsão de data, para "Nowhere"... Pendanga... Espírito Santo... Isolamento urbano, hibernação social.
Apenas eu, meus avós, meus pais, um cão obeso e minha gata medrosa.
...E eu ainda acho que tem gente demais...

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..."I've got the perfect body"...
(versão do Robert Smith para Creep, do Radiohead)

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Beijos, L.

Liliya acordou ao meio-dia. Ao lado uma figura esguia, perdida entre ondulações avermelhadas, respirava calmamente.

Munida da leveza da nudez, porém com a vista comprometida pela nictação e o equilíbrio pela preguiça, apalpou as paredes até chegar à cozinha, abandonando ao próprio sono aquele ser aparentemente andrógeno.

Pictórico-musicável: Leeah (como é chamada por amigos em telefonemas distantes) sentada à mesa com uma xícara de café velho. Ao lado, Ressurreição, de um autor compatrício, em cirílico. Azov, o gato-negro-de-três-patas, ronronando no colo. Ela vestia apenas um sorriso sardônico-satisfeito (fixo no rosto de poucas sardas e traços delicados) e uma pequena tatuagem na parte interna da coxa.

Ao término do café ela se levantou,caminhou em direção ao quarto e cobriu sua beleza. Encarou o homem-menina por alguns minutos. Deixou-lhe apenas um bilhete com letras ébrias, português errado e sotaque deliciosamente audível.

Terão dificuldades para desenhar-me hoje. Espere-me, quero conhecer-te.
Potselui
L.

Ps. Por favor, alimente o gato.

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domingo, janeiro 11

Mário Quintana
Caderno H - excertos

O RELÓGIO
O relógio de parede numa velha fotografia - está parado?

OS SONETOS E O DOUTOR QUEJANDO - excerto
O Doutor Quejando, pois,
vinha andando
andando
quando encontrou o carneirinho Mé
em companhia da vaquinha Bu.
- Olé!
Como vais tu? - disseram-lhe os dois
O Doutor Quejando continuou andando, mudo.
Mas na cerca havia um urubu.
Mudo.
E o Doutor Quejando e o urubu trocaram um horrível olhar de simpatia.
E o pior de tudo
é que se acabou a história.
Se acabou a história
e a vida continua.

A AMIGA
Ele chegou ao bar, pálido e trêmulo. Sentou-se.
- Por enquanto, nada - desculpou-se ao garçom.
- Estou esperando uma amiga.
Dali a dois minutos, estava morto.
Quanto ao garçom que o atendeu, esse adorava repetir a história, mas sempre acrescentava ingenuamente:
- E até hoje, a "grande amiga" não chegou".

EXAME DE CONSCIÊNCIA
Se eu amo meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?

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MODERNISMO ÀS AVESSAS

Quisera eu incorporar a linguagem escrita ao cotidiano...

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Nihilistic Bitch está distante de casa.
Felizmente distante dos computadores.
Mas sempre carente...

Sr. Alexandre,
Com relação à "wal-martização"... O
texto publicado não faz referências somente ao fato de o supermercado oferecer preços menores, mas às conseqüências sofridas por aqueles que têm acesso ao diferencial: salários mal-pagos, desrespeito as leis federais, prejuízos na economia nacional, etc, etc, etc.
Recomendo uma leitura mais completa, pois, estou bêbada o suficiente para tentar explicar algo.

Menina N.B. em Belo Horizonte. Amigos antigos, cachaça vinhesca... Sem muito o que falar.

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terça-feira, janeiro 6

"A vontade de ser puro me perverte"
Manoel de Barros

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segunda-feira, janeiro 5

Seguem abaixo duas recomendações de leitura: um texto do nosso ilustríssimo ex-Presidente e outro sobre o Wal-Mart.
O primeiro chamou minha atenção pelas análises históricas e conjunturais nada tendenciosa.
O segundo pela apresentação de um inimigo dos "pseudo-socialistas" que sempre esteve presente mas que eu nunca havia percebido: hiper-supermercados. Coloca de lado aquela díade coca-cola-mcdonads.

Ambos os textos são enormes, mas a leitura é extremamente válida.

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Ano bom? Tomara
Fernando Henrique Cardoso

Terminada a época dos balanços do ano passado, as atenções voltam-se para o futuro, do País e do planeta. A globalização financeira não torna o mundo melhor e dificulta as apostas sobre cada país isoladamente. E pode perturbar as previsões que não a tomam em conta...
mais

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As duas faces do 'efeito Wal-Mart'

Dificilmente se encontrará uma organização que represente tão bem o que o capitalismo na era da globalização tem de mais avançado e de mais ameaçador do que o Leviatã do comércio varejista dos Estados Unidos, a colossal cadeia de supermercados e centros de compras Wal-Mart...
mais

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ambos foram retirados do jornal Estado de São Paulo, Domingo, 5 de Janeiro de 2003

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domingo, janeiro 4

essa coisa chamada vestibular

Você fica tenso, senta em uma cadeira que faz sua coluna doer, sua bunda ficar quadrada e sua respiração pesada... Precisa responder um monte de perguntas relacionadas a coisas que você, teoricamente, estudou, mas que não lembra nada.
Se a prova for dissertativa a situação fica ainda mais complexa, porque você é obrigado a escrever durante quatro horas com aquela lapiseira que faz seu dedo doer. E você precisa fazer uma boa dissertação, por que é o que mais conta pontos. E você precisa também escrever todas as suas respostas duas vezes: rasacunho e "à caneta".
As barrinhas de cereais acabam antes do que você gostaria e a água tem gosto de cloro. Aquela água mineral de R$2,50 que você comprou na porta, que tem gosto de cloro e cano enferrujado.
Mas você não desiste, pois é uma boa faculdade e você que muito estudar lá. Porque você sabe que o curso, por pior que seja, é bom. Você sabe que encontrará pessoas interessantes lá dentro. E não liga para aquelas questões sobre os livros que você não leu e sobre os resumos de obra que você nem tocou porque resolveu estudar em cima da hora.

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conclusões tiradas de uma cena grotesca

...se você parar para pensar e utilizar nada mais que a razão para isso chegará a conclusão de que a pantomina do sexo é extremamente risível.

...mas se você quiser pensar em mim simplesmente como uma freira frígida, ou você não sabe eliminar sentimentos e sensações de seus devaneios ou talvez eu o seja.

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Sim, estou retornando agora das aventuras da Terra Média.
Não tenho muito o que dizer, só que eu gostei. Mais do que do segundo (que na minha opinião foi o pior), mais do que do primeiro. E graças a deus a droga daquele Elfo pseudo-sofista apareceu pouco.

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sexta-feira, janeiro 2

AMARELO, DESESPERO.
Raul Pompéia

Ouro e sol; ouro, o desespero da cobiça, sol, o desespero da contemplação: a cor dos ideais perdidos.

Sobre o leito, o cheiro mau das chagas era como uma antecipação da morte. Descamava-se a pele em crostas ásperas sobre o grude do pus. Ela morria, alcançada pelo sorteio inexorável da Peste. À porta, o anjo negro da maldição; longe, a espavorida caridade.

Ali, na parede, havia flores adornando um retrato de moço. Simples lembrança da Páscoa, flores da aleluia, colhidas numa escapada de amantes. Amor não faz quaresma... Cobertas de ouro as árvores... Ela também triunfante: ouro sobre o esplendor adorado do sexo... Agora fitava as flores secas. Junto dela, o filho, pequeno animal sem vontade, sem vida, que lhe chegava aos lábios um copo d’água.

Sobrara-lhe um filho nos desperdícios do passado, para vigiar-lhe a agonia. Ninguém mais, ninguém mais, nem Deus com ela: apenas as flores do desespero e aquele copo d’água de vez em quando, que ela sorvia como uma medicina amarga de lágrimas...

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Não se envolver... Não se envolver... Não se envolver...Não se envolver... Não se envolver... Não se envolver...Não se envolver... Não se envolver... Não se envolver... Não se envolver... Não se envolver...

Sim, talvez seja uma paráfrase. O que sei é que essa frase-conselho parece um letreiro em neon de um motel vagabundo.
Droga!

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Anacronismo quase Emético

São mais de quatro horas da manhã e você é melhor que café.

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quinta-feira, janeiro 1

Manga com Velho Barreiro... Cerveja... Cerveja... Amarula... Cerveja... Água mineral... Absinto... Cerveja... Cerveja... x vezes cerveja.
Ótimo modo de se começar um ano, não?
Muito bom mesmo...
Com os vermes e demônios remexendo meu cérebro. Balançando, perfurando, fazendo doer...

Deliciosamente de ressaca...
Deliciosamente má...
Deliciosamente...

...meu piercing. Finalmente. Estreei várias vezes...

Porque flashes são tudo que tenho da primeira madrugada do ano. Sem linearidade. Sem motivos.
Teve também um avô, um mendigo português, que quero voltar a encontrar. Um doce. Lindo lindo. Mora no cemitério o mocinho.

...Eme...

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