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segunda-feira, março 29

A Carne*
Edward Pimenta Jr.

Devo ter sido um garoto mau. Nada mais justificaria o desconforto de, naquela hipotética manhã, ver-me corporificado num monte de cascas de psoríase. Preferiria morrer a ter de arrastar minha carcaça pelas ruas de Santa Cecília, infecto sob os olhos das septuagenárias que outrora admiraram minha fleuma portenha. Minhas vias e principais artérias ainda funcionam. Sair para comprar pães tornou-se uma operação de guerra desde quando - desajeitado e com o Parkinson bastante saliente - tornou-se difícil abotoar o colete e amarrar os sapatos. Mas o inferno está nos outros. Não consigo me comunicar com o porteiro do prédio. Não aprendi a saltar sobre o abismo cultural que nos distingue. Acho-o repulsivo. Ele não gosta e não entende o que eu digo, não se identifica comigo e deseja intimamente a minha morte. À minha volta amontoam-se alguns víveres, um velho humidor, pôsteres das lutas de Bonavena, fotos dos antigos bailes do Clube Piratininga, as roupas de Maria Rocio e os lápis azuis que usava para desenhar a sobrancelha. Não há ruído exterior, está escuro, um leve cheiro de bolor emana do couro do sofá. Meus olhos estão perdidos nas reentrâncias do capitonê. Preciso buscar algo limpo para comer.

Posso sair, como às vezes faço, para comprar carne no único açougue kosher num raio de um quilômetro. E sentir, como sempre sinto, o horror nos olhos dos negros parrudos que andam nas ruas. Exalo o medo que tenho deles. Sou um magro recalcitrante, minha cavalgadura é cheia de rangidos, um homem de hábitos, uma presa com medo de morte. Aos oito dias fui circuncidado para celebrar minha ligação com Deus. Se fosse um inseto, seria um gafanhoto com perninhas de serra.

Havia uma saudável luxúria noturna nesta parte da cidade. Minha cabeça ainda está cheia de subversões sexuais. Como um flâneur que se alimenta de cenas, gostava de descer a Major Sertório e sentir aquele travo na base da língua, um pavor-prazer que eu me proporcionava à medida que a escória se mostrava, esquina por esquina. E o pacote de carne na mão, suado, textura firme, a mão cheia na tensão do filme plástico que envolve as fibras e isola o sangue.

Tal qual um voyeur obcecado, busco todos os lugares, gretas orgânicas e subterrâneos. Agora um fiapo de sangue escorre pelo braço, os dedos ganharam o beiço intumescido da carne. Um visgo, escapando, uma desatenção e logo um tranco nas costas, alguém vai pegar a peça ao final de um looping que ela já desenha no ar, vai subtraí-la, obtê-la, correr com ela e comê-la. De onde estou, uma figura pardacenta dispara com o pacote embaixo do braço, movendo-se olimpicamente, deixando para trás meu corpo impotente no chão. E, de repente, começo a arrastar minha carcaça pelas ruas de Santa Cecília, infecto sob os olhos das septuagenárias que outrora admiraram minha fleuma portenha. Minhas vias e principais artérias são o mais completo caos.

* Um dos dez contos vencedores do concurso do
Estado de São Paulo

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sábado, março 27

...amplexos... amplexos... amplexos...
amplexu
...carente... moi?

hum... ósculo vem do latim osculu: boquinha...


mudando de assunto, tantos "anos" de pró-pernosticismos... diacroNIA... decepção, talvez? desapontamento? ah
...hum... acho que gosto daquela vinheta da MTV do Living Together...

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...As Invasões Bárbaras...
Ahhh... Invasões Bárbaras...
:o7

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domingo, março 21

Alocromasia

O azul de outrora tornou-se carmim. O que fizeram com meus verdes e meus amarelos? Só o negro permaneceu negro. O trânsito está uma loucura: o vermelho costumava ser a primeira cor nos semáforos. Índigo?
Onde estão os Vates? Tornaram-se matemáticos sistemáticos. E os médicos, advogados, que agora vestem negro e sentenciam à morte todos aqueles que os procuram. E aqueles que os evitam também.
O patriarca teve seu primeiro filho, gestação de vinte dias e parto normal: o primeiro símio da raça humana. A outra primeira criança pusilânime de tez esverdeada naceu há trinta minutos, filha de Jesus e do monstro da Neméia.
As mulheres tornaram-se medusas ou caravelas secas tão distantes dos oceanos. E os homens permaneceram homens, assim como o negro. E o sol está cada vez maior, mais rubro e mais cálido.

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Meu novo temporário-ou-não endereço de fotos:
Estrambótica

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sábado, março 20

Reflexões-elucubrações de outrem:
Ab Absurdo
Linhas Tortas

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O sol da meia-noite no hemisfério oposto trouxe-lhe boas lembranças: cores níveas, casacos de pele de urso e gelidez enregelada. Ressurreição jaz esfalfado no topo da estante e cede lugar na atenção da moça para outro tipo de literatura compatrícia: Tchekov, teatro. Sozinha ela lê. Sozinha não, Azov faz companhia. Prrrrrrrrrrrrrrrrrr...
Sentada próximo a janela, esquivando-se do sol, mas não da claridade, espera nada, apenas lê e passa um Domingo ocioso. Alfabeto charmoso esse cirílico, tão charmoso quanto ela.
É o telefone que não toca, a chuva que não chove, a menina que não dorme e Azov que ronrona... caídos todos na bela melodia tictactictactictac...

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"O amor é olhar as mesmas montanhas por ângulos diferentes"
Paulo Coelho

...de repente descubro que minha agenda é cheia dessas citações...
Paulo Coelho, Walter Grando, Kabir, Napoleão... Tudo Auto-Ajuda.

...emético...

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...a nostalgia corrói...
rói rói rói... rói o coração da gente, que dói dói dói

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Curiosidades linguísticas

algumas Expressões originadas (popularizadas) na década de 80

A nivel de
Bode (mau humor)
Brega
Danceteria
Deprê
Encanar
Kit
Nostalgia

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...Pixies no Brasil...
......................................mas tão longe...

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quarta-feira, março 17

God is a Number - Sleater Kinney
God is a DJ - Pink
God is a Girl - Groove Coverage
God is a Bullet - Concrete Blonde
God Is A Gun - Otep
Surely God Is A Lover - Paul Kelly
God is God - Laibach
God is Love - Lenny Kravitz/Marvin Gaye (?)
...always "god is something"

Deus:
...Omnisciente...
...Omnipotente...
...Omnipresente...

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segunda-feira, março 15

...sou contra o uso indiscriminado câmeras digitais...

Posso ser chamada de anacrônica-tradicionalista mas sou contra o uso dessas maquininhas. Todo o registro histórico-familiar de um indivíduo é perdido na efemeridade do inconstante mundo virtual.

Mas, por favor, não pense que estou dizendo que as câmeras digitais deveriam ser abolidas, não é isso: reconheço a utilidade para fotos toscas, flogs,blogs, sedentarismos e ociosidades. É realmente muito prático. Mas utilizá-la para registros é um grande paradoxo antitésico

Mas você pode mandar revelar as fotos de sua preferência, você diria. Alguém manda? Sim? Não!. E se algumas são reveladas, simplesmente algumas.

Isso é chato, pois significa que nossos netos não terão mais o costume de ver naqueles albuns empoeirados a cara da vovó no auge da beleza dela... O que também não reconheço como sendo ruim: costumes são mutáveis, isso é neutro. Rir de cabelos, roupas, traços e adereços... Mas isso já é outra história.

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...nunca (NUNCA) aperte Ctrl+C em um Netscape...

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domingo, março 14

...saudades...

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...hum... acho que entendi o motivo da boina vermelha invisível na cabeça da minha professora de filosofia... e de muitos outros também:

faculdade em época de ditadura e participação de movimentos de resistência.

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...porque os vermes do saber não querem minha companhia, nem nunca quiseram...
...porque eu estou cansada e teimosa...
...porque eu estou vazia e ressecada...
...porque eu não tenho carne, cérebro nem ossos mais...
...porque eu estou um pouco de saco cheio...

...lavei minhas mãos...
...há indiferença agora...
e reticências desconexas

...e saudades e desejos
e nunca mais

e também tinha uma bela frase esquecida apagada da "pequena caixa amiojada"

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...acho que preciso parar de fazer xixi pelos cantinhos...

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sexta-feira, março 12

Mundo Bizarro I
(...em criação...)
(((...e com um certo grau de influência (Mário) Andradeana...)))

Na roda gigante a família perfeita: o patriarca sustentava um olhar recheado de tesão e um membro rijo, enquanto a nada arrebicada senhora escondia um hematoma no ombro esquerdo. Usava um largo vestido de tecido ordinário e colorido, azul e amarelo, cabelos desgrenhados, cento e vinte quilos e chinelos havaiana. E como fazia calor! Gotas de suor pingavam-lhe no peito e manchas de um azul escurecia o vestido, nas axilas.

Distraída, à frente a menina de nove anos, saínha rodada e um bustiêzinho com babados. Como tudo é colorido daqui de cima! Azuis amarelos vermelhos brancos verdes pessoínhas... Eu quero algodão doce! Senta aqui no colo do papai!

Obedecendo um antigo ucasse cada um desempenhou seu pantomínico papel, há cento e oitenta graus do chão em um rosaredondo suporte da roda gigante.

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Como assim? Quer dizer que a senhorita acha-me engraçada? ...achando graça de minhas idiossincrasias... tsc tsc tsc...
Acho que a senhorita Você deveria encontrar algo mais engraçado para rir. Além de não levar o mínimo jeito para palhaço, ODEIO ser confundida com tal criatura.

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"Não vejo o ar porque os pombos estão separados demais aqui."

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Parafraseando um certo tiozinho: quase que isso explode na minha bunda!!!

Flatulência no Ed. Dantês hoje... Aquele prédio enooooorme evacuando o mais rápido possível... Defecando pessoas. Ventosidades histéricas expelidas por ânus elétricos, juntamente com borrões marrons, azuis, avermelhados... Na rua nenhum tipo de cordão de isolamento ou distância segura: a merda toda espalhada pela Avenida Amazonas... Acho que nunca vi tantas fezes por alí... Um bom Patologista faria a festa! E um ruim também, desde que tivesse paixão pelo trabalho.

Acho que a polícia-guarda norte-americana deveria aprender com nossos policiais o modo mais eficiente de limpar a bunda e esquecer o "MANHÊ!!! ME LIMPA!"...
Um exemplo de experiência!

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sábado, março 6

Considerações futeis sobre piercings e beijos na boca

...de repente descubro que nem todo beijo combina com piercings.
Há aqueles, por exemplo, que são suassibilíssimos. Nesse caso o pequeno barbell na língua assume o desconfortável papel da pedra (no meio do caminho?). Corta a sinergia-reciprocidade, suavidade. ...dá um toque barroco: pornografia em meio a alva-rosada pureza angelical. Só que nesse caso o resultado é uma mistura sensorial indesejável: água e óleo sem sabão. A delicadeza, quando desejável, constrói um anseio de retribuição.

Sábio foi meu pai que disse se eu fosse você já teria tirado isso há muito tempo. MENTIRA! Pai, se você fosse eu, não teria nem colocado!
Mas sou triplamente teimosa: coloquei e não tiro!
Exceto, talvez, por um pouco mais de suavidade... mas mesmo assim, nada muito permanente...

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Colapso Social

Com aqueles que despertam em mim interesses: TIMIDEZ.
Com aqueles que nada em mim despertam: MISANTROPIA.

A ironia está no fato de que a "Prostituição Hospitaleira" é-me muito mais fluente do que a quebra da timidez.
Mas sou sempre tautóliga e aparentemente vaziavazia, seja por desconforto-desespero ou desprezo.
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Mário de Andrade, Amar, Verbo Intransitivo - Idílio

..."Em Higienópolis os bondes passam com bulha quase grave soberbosa, marcando o bem estar dos auto particulares. É o mimetismo arisco e irônico das coisas ditas inanimadas. São bondes que nem badalam. Procedem como o rico-de-repente que no chá da senhora Tal, família campineira de sangue, adquire na epiderme do fraque a macieza dos tradicionais e cruza as mãos nas costas - que importância! - para que a gente não repare na grossura dos dedos, no quadrado das unhas chatas"...

..."Enquanto isso todos os países da terra, abraçados, se amavam numa promíscua rede comum, não é? Estávamos no primeiro decênio deste século que deu no vinte. Todos os abraçados perdiam terreno. O homem-da-vida ganhava-o. Por adaptação? É. Será? Vejo Sarajevo, apenas como bandeira. Nas pregas dela brisam invisíveis as ambições comerciais. Pum! Taratá! Clarins gritando, baionetas cintilando, desvairado matar, hecatombes, trincheiras, pestes, cemitérios... Soldados desconhecidos. A culpa era do homem-da-vida, não é? Porém a guerra foi inventada pelos proprietários das fábricas vizinhas, isso não tem que güerê nem pipoca! Nem foi."...

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segunda-feira, março 1



Um zarco e zãibo zíngaro ziguezagueava zorate zangarreando, quando um zaragateiro zaranga zombeteou o zíngaro que se zangou:
- Oh, zureta zombeteiro! Se sou zambaio tu és zambro! Vá zarelhar um zebróide!

...E o zarco e zãibo zíngaro zanguizarreou uma zarzuela...
...E o bêbado saiu sem nada entender...

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Alguém poderia me explicar o que é essa nova (?) propaganda da Red Bull?

A pomba defeca no homem que nervoso tira a latinha do produto do bolso e a bebe. Logo em seguida retira, também do bolso, um estilingue com uma rolha e acaba chuchando ela (a rolha) na cloaca do animal, que cai assustado. O homem aproveita então para se vingar... Dando um belo bicudo no bichinho que vai parar beeeeem longe.

Isso é o famoso “fator surpresa”?
Ow! Muito bom!

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Comentário Fútil

Meu Deus! Como o Johnny Deep estava bonito no Oscar!
Muito “burtoniano”!

Falando no Tim Burton... Uma errata: Big Fish é um filme cinza sim!!!!!!

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É quase uma redundância, mas um clipe interessante é o da Madonna “Human Nature”. Meio sado, com roupas de couro, chicotinhos, pessoas amarradas, etc... Além do tema polêmico, o que caracteriza a moça, o clipe conta com uma fotografia interessante, todo em branco e preto (embora colorido), uma “coreografia” muito legal, figurino bonito, maquiagem e não tem cenas toscas de efeitos ultrapassáveis (como em Frozen por exemplo).

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