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quarta-feira, junho 23

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http://www.sara.fazib.nom.br/aer.htm (Textos de Ana Elisa Ribeiro, poeta "perversa" de BH)

...vamos semear borboletas para colhermos efeitos-tempestade...

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Semeamos intensidades que desconhecemos - tal como, o outro: nós mesmos(?!)...

“O Pé de Melancia”

Antigamente, havia dois homens que eram vizinhos e muito amigos. Certo dia, um deles se resolveu por chamar o outro para uma caçada em uma mata próxima à cidade em que moravam. Ao chegarem a mata, o homem que fez o convite aproveita para matar seu convidado, pois ele (o convidado) era a verdadeira presa da caçada. Após matar seu compadre, o assassino se resolve por enterrar o corpo na mata, tomando o cuidado de demorar-se por ali algum tempo de forma que ninguém percebesse o que se passara.

Passado algum tempo, o assassino volta a cidade e, para que ninguém notasse o que ocorrera, passa na casa de seu vizinho.

Ao chegar a casa de seu vizinho, ele avista a esposa então já viúva de seu vizinho e pergunta a ela:

- "Cadê o Ôrozimbo?", perguntou o “bom vizinho”.
- "Não sei.", respondeu a mulher.
- "Ele já voltou da mata?", perguntou novamente o “bom vizinho”.
- "Não, ele ainda não chegou. Por quê você está perguntando? Vocês não saíram juntos?", perguntou a mulher.
- "Saímos, mas quando chegamos na mata eu segui para um lado e ele foi para o outro. Combinamos de nos encontrarmos em um lugar, e, quando cheguei lá, ele não estava. Aguardei, chamei, gritei, procurei e não o encontrei, daí como ele não aparecia achei que ele tivesse voltado antes. Vou voltar lá para procurá-lo.", disse o “bom vizinho”, despedindo-se logo em seguida de sua vizinha.

Após sair da casa de sua vizinha, o “bom vizinho”, juntou com outros homens da rua em que moravam e voltou à mata para procurar o vizinho que desaparecera. O “bom vizinho” ia junto em todas as incursões pela mata em busca de seu “compadre”, sempre, de modo a levar os outros para longe de onde ele havia enterrado o corpo.

E assim passou-se muito tempo sem que se encontrasse o corpo, ou que ao menos houvesse alguma notícia do desaparecido.

Passados vinte anos do fato, começaram a brotar galhos no local em que o “bom vizinho” havia enterrado o corpo de seu compadre. Ao caminhar pela mata certa feita, o “bom vizinho” os avistou e, intrigado com aquilo chegou-se mais perto:

- "Nossa, mas que pé de melancia bonito! E com três melancias grandes como nunca vi e bem no local da sepultura em que enterrei o "finado" vizinho. Como é que eu vou fazer para tirar essas melancias daí?", e pensando nisto, foi-se embora para sua casa resolvido a voltar outro dia para pegar as melancias.

Após três dias, o “bom vizinho” volta ao local e encontra apenas uma melancia. Como viera para apanhar as três, e só havia uma, resolveu apanhá-la antes que alguém a pegasse. Ao colocar a melancia no saco para levá-la ele teve uma idéia que o surprendeu:

- "Esta melancia eu vou oferecer com muito gosto à minha vizinha.", e assim ele colocou o saco com a melancia nas costas e foi-se embora - sorrindo maliciosamente - em direção a casa da viúva de seu compadre.

Ao chegar na casa, ele chamou a viúva à porta. Assim que ela apareceu, ele tratou de mostrar o saco com a melancia e disse:

- "Olhe, isso é uma melancia."
- "Nossa! Uma melancia desse tamanho!?", espantou-se a viúva, pois era, de fato, a maior melancia que ela já havia visto.
- "É. Trouxe para nós chuparmos. Quer ver?", disse sorrindo o “bom vizinho”.
- "Entre. Venha cá e deixe-me vê-la de perto."

A viúva então pegou a melancia do saco e, ao abri-la, teve uma surpresa: dentro da melancia estava a cabeça de seu marido desaparecido a olhar e piscar para ela. Apavorado com o fato, o “bom vizinho” saiu correndo da casa da vizinha direto para sua própria casa, de onde nunca mais saiu. Ao agir desta forma, ele mesmo se entregou, pois provou o crime como fruto de seus próprios atos.

...esta semente veio como fruto de ventos que sopraram da região do interior de minas que, profunda e teimosamente, teimamos desquecer que existem - mas que rendem causos que dão água na boca (ou nos olhos)...

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sábado, junho 19

...sobre pensar...
(a terceirização do si)

...porque chegou o tempo em que o ato do próprio-pensar faz-se dispensável...

Os passos arrastados e olhos fundos levaram Julia ao prédio da New Face Friend Ltda. – O Shopping do Amigo, o mais recente point da cidade. Estava cansada do velho hábito de preocupar-se com decisões (tanto as importantes quanto as supérfluas), querendo apenas colocar a massa cinzenta complexa de férias por tempo indeterminado - afinal deveria ser interessante ficar apenas observando alguém fazer todo o trabalho por você. E por que não quando recursos pecuniários não lhe faltam? Tantos de seus conhecidos tinham e nunca haviam reclamado...

Artigo de primeira necessidade desde que foi lançado o “amigo”, após a identificação e cadastramento por meio de uma senha idiossincrática (obviamente depois das 12h ligado à tomada para o primeiro e único carregamento da bateria), ficava responsável pelas decisões de acordo com a vontade do dono. Era acionado por um botão e uma alavanca e desde então tinha de três a vinte minutos (embora na prática gastasse menos de vinte segundos) para analisar a conjuntura e dar um parecer com a decisão e atitude mais indicados. Cabe também dizer que o “amigo” tinha aparência humana e de nada se assemelhava a um robô ou a uma máquina. Até tinha, quando ocioso, lapsos esporádicos sentimentais.

As primeiras três semanas fizeram de Julia uma moça mais tranqüila, gostava do “amigo” como gosta de férias. Porém com a convivência a tal –não mais- nova (que já havia inclusive perdido o botão e a alavanca) aquisição começou a adquirir hábitos e liberdades não cedidas pela dona. Agia quando não acionada e assumiu funções que não lhe cabiam. Julgava, escolhia, sufocava. Julia passou a não ser mais reconhecida por seus atos, mas pelos atos e interpretações de Srta. Julia, “o amigo”.

Houve um episódio certa vez. Durante uma reunião de convívio de Srta. Julia com outros “amigos” de outros conhecidos de Julia (com o passar do tempo os artefatos criavam círculos de especulações e difusões conclusivas) ficou sendo de conhecimento de todos a insatisfação da “minha suposta dona” com todos os humanos existentes. “Ela não quer ver ninguém mais, odeia todos com desigual misantropia”. Encarcerada nas decisões e análises da robótica “(ini)-a-miga” Julia não viu outra saída senão aquela com um letreiro luminoso escrito “fuga”. Ela não mais gostava de quem gostava, desejava o que desejava, sentia o que sentia. Srta. Julia fazia tudo por ela.

Morreu de angustia por não conseguir desfazer-se de Srta. Julia e por não conseguir com ela conviver. Foi sepultada às doze horas no Cemitério dos Donos. Mas continuou pensando, sentindo, discutindo, criando polêmica, amando, odiando... Enfim, sendo ausentemente execrável.

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segunda-feira, junho 14

A Verdade sobre os Duendes

...aquela mancha azulada-arroxeada-enegrecida soltou-se depois de muito esforço da moça de identificação dispensável e, sôfrega, não mais fitou-a... jamais... apenas viu-se liberta de um pescoço-carícias-e-lábios... correu para o mais distante que pôde, em busca de outra mancha recém liberta para completar o ciclo e criar as novas manchinhas.

e é por isso que pode-se ver nas sarjetas manchas mal-humoradas, sentadas, aguardando e escondendo-se [d]e(m) pescoços famintos. Embora de vez em quando saiam à luz, normalmente fazem cara de poucos amigos e chutam a canela de quem se aproxima do cantinho ermo onde estão...

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domingo, junho 6

...quando de repente aparece uma lufada de euforia que resolve contrariar todos os crueis planos...
... é, senhora Penélope... conseguiram ser contigo mais deliciosa-MENTE (pego aqui emprestado uma coisinha-mente de um certo senhor por aí) sádica do que você costuma ser em suas sutis brincadeiras...

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