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sábado, abril 17

RECESSO

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sexta-feira, abril 16

Cê viu? Tão falanu puraí qui eu gostu di falá difícil... Té parece... Assim, até gostaria de falá, mas falu não. Tá venu o que espremimentus mentais fazem? Tsc tsc tsc... É aquela pessoa qui iscreve naquele blogui bunitu... Conheçu naum.
Pessoa Reticências qui iscrévi no Kiss & Chaos, eu num falu difícil naum... Sou só uma minininha minerinha di óculus i calça isquisita, tautóloga e um bucadu pernóstica na fala, mas difícil falu não.

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domingo, abril 11

...Ô Lerdeza!!!...

O que irá sobrar de mim?
Onde estão meus comentários?

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sábado, abril 10

Pênis da Renascença valem milhões

Museu paga US$ 387 mil por prato italiano com imagem fálica.

LONDRES (Reuters) – Um importante museu britânico pagou 240.000 libras esterlinas (387.000 dólares) por um prato renascentista que mostra uma cabeça masculina feita completamente de pênis.

(...) Consideraram apenas que “o prato é uma das peças mais extraordinárias e fascinantes de pintura em cerâmica italiana existente.”

Atribuído ao milanês Francesco Urbini, célebre e famoso(...)

Escapou da queima ordenada pela Igreja, responsável pela destruição de obras de valor inestimável, incluso vários Botticelli, não se sabe como.

Se um pênis pintado ou esculpido incomodava, imaginem cinqüenta? Um deles, no lugar da orelha, debochadamente exibe um brinco tipo pingente.

Envolvendo a cabeça, uma guirlanda com a inscrição: "Ogni homo me guarda come fosse una testa de cazi", "Cada homem me vê como uma cabeça de caralhos". "Testa de cazzo" em italiano é "cabeça de caralho".

Corresponde ao nosso "cabeça de bagre". É um xingamento. Um insulto. Um jeito de chamar alguém de cretino, estúpido, imbecil.

Além do deboche explícito, da gozação, o prato é uma paródia dos pratos que retratavam bonitas jovens, com inscrições açucaradas em guirlandas e faixas. Esses pratos eram conhecidos como "bella donna".

(...)

Carlos von Schmidt
São Paulo 20 de setembro de 2003

Fonte

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...Picasso...
..."O piquenique na relva" segundo Manet...
...Picasso...
:o77

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sexta-feira, abril 9

................reticências...................

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- Pelo mesmo espírito masoquista daquele velho rádio que só muda as estações na porrada... Eu já disse que vou.
Mateus jogou as roupas e ceroilas sujas dentro da mala e saiu batendo a porta. Não queria mais ver a dela face dourada nem ouvir novamente todos aqueles gongorismos que deixam tão inquietos e oirados as pessoas como ele.
- Masoquismo seria permanecer aqui, Mateus. Você foi sádico e pernóstico. - pensaram.
Dizem que toda mente não-burra encontra sua metade no oposto mas não foi isso que ocorreu naquela sala organizada. Ela nunca havia sentido falta de Mateus e toda aquela cena provocava apenas um sentimento de indiferença. Tantos anos findos dessa maneira tão medíocre? Ordinário mesmo era ele e todo aquele arrazoado feminino-sensível.
Ela odeia meninos-meninas: gosta de atitude e personalidade. Coisas que Mateus foi perdendo no decorrer do relacionamento. Dizem que homem apaixonado fica assim mesmo: Bobão.
Tudo porque um dia um conhecido dele avisou-o de que ela vivia "amancebada" (foi essa mesma a palavra) com um certo intelectualóide de extrema esquerda.
- O que tenho a ver com essa história?
Indiferente ou ignorante? Ignorante. Semanas depois ele se lembrou da palavra e procurou-a no dicionário. Briga na certa. E a tal menina em questão debateu dizendo que desde o princípio havia sido acertado que o relacionamento deles seria diferente: ambos permaneceriam "patentes".
- Se quer ir, vá de uma vez! Não suporto mais suas ignorâncias e nossas brigas por resmungamentos de sua parte!
E assim nossa história começa... e termina... e termina... e termina...

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domingo, abril 4

...um nédio símio nada humano bolçou um líquido amorfo viscoso marrom para o alto. almejava acertar o pequeno quadrado sem vidro do longo e metálico azul veículo para mais de 30 pessoas. almejava, objeto não alcançado.
corrido em fios amarronzados ficou a substância misteriosa. exposta.
e o bugio olhou para o interior do tal veículo com olhar de orgulho, como se dissesse: "vejam! sou um simio nojento. superior a vocês. sintam nojo de mim: posso contaminá-los com minha superioridade"

e são essas imagens que (não)pessoas pagam valores exorbitantes para encontrar em um show de bundas em um estádio de futebol.
maldito independência. hei de explodir aquela arena em um dia como ontem.

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...tenho notado que as pessoas fazem leituras levianas e antropofágicas do conto do Edward Pimenta Jr.
Para saciar o desejo de alguns que parecem gostar de l(v)er gente comendo gente deixo um outro, também entre os 10 selecionados pelo Estado de São Paulo.

A Carne do Metrô
Rodrigo Lopes

Dezembro. Abatia-se o crepúsculo sombreando as cinzentas avenidas de São Paulo. Abaixo do asfalto, milhares de trabalhadores exaustos buscavam o metrô que os levaria ao lar. Não havia espaço para todos. Dentro dos vagões, os indivíduos apertavam-se, esfregando-se uns nos outros, somente não copulando graças ao jeans defensor. Descendo as escadas congestionadas, surgia um homem gordo que esbarrava seu gigantesco corpo nas mulheres e crianças. Mal passou pelas catracas. Com muito esforço, tomou o trem para o Tietê. A barriga imensa ocupava folgadamente o lugar de mais três. Comprimido era pelos outros passageiros, que o encaravam com ódio. O calor crescia tornando-se insuportável. Bagas de suor azedo brotavam da tez pálida do gordo. A camisa encharcada molhava os companheiros de viagem. Começou a sentir-se tonto, indisposto, claustrófobo. A visão embaçou-se-lhe. Desmaiou. Mas não caiu. Não havia espaço. Ficou sustentado pelo corpo dos outros passageiros. Ninguém percebeu seus olhos serrados, até que o gordo passou a sofrer um ataque epilético. Tremia como um porco agônico. As pessoas, então, espremeram-se mais, mais. Ele, pouco a pouco, desabou no chão metálico, debatendo-se. Os passageiros, aflitos com a situação, decidiram ajudar. Na primeira parada, arremessaram o gordo para fora do vagão. Tarefa difícil, oito pessoas. Abandonaram-no rapidamente. Em seguida, sua tremedeira cessou e ele tornou-se uma massa inerte. Morrera. Com o corpo rígido sobre as listras, que marcavam a zona de embarque, atrapalhou o fluxo. Esse foi o último incômodo que seu peso ocasionou.

Uma faxineira observou o problema e resolveu cumprir com o seu dever. Era uma mulher extraordinariamente musculosa. Repousou a vassoura num pilar robusto e aproximou-se a passos sinuosos. Ergueu o corpo do gordo e levou-o em seus braços, de maneira ligeira, para baixo das escadas que davam acesso à estação. Ajeitou o cadáver cuidadosamente, como se desejasse escondê-lo. Ajoelhou-se comedida, cheirou o defunto e lambeu freneticamente o sangue morno que lhe escorria da orelha.

- Graças ao meu bom Deus te encontrei - disse com a saliva espumando em seus lábios.

O morto adiposo descansou tranqüilamente em seu esconderijo. À meia-noite, quando o metrô completa sua jornada, a mulher e todos os outros faxineiros reuniram-se sob as escadas, resplandecentes de um vazio inimaginável há algumas horas. Nessa noite, os cumprimentos entre eles foram esquecidos, pois os que chegavam assustavam-se logo com a imensidão do corpo que ali jazia.

- Vejam - disse um dos faxineiros, apontando a carcaça com uma mão e tapando a boca escancarada com a outra. "É muito grande. Parabéns, minha princesa!"

- Não foi nada. Esse caiu do céu - observou a mulher, demonstrando modéstia. Todos, então, retiraram as facas que guardavam numa discreta bainha pendurada na cintura. Despiram o morto, rasgando suas encardidas roupas, e, logo em seguida, começaram a retalhar-lhe a imensa quantidade de gordura amarelecida. Reuniram-se, depois, em círculo. Espetaram a carne nas pontas afiadas das vassouras, riram bastante, e assaram-na numa fogueira improvisada.

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