..:::HoSpÍs$sIo dO rEaL:::.. ...entre e devirta-ser......

............................................HoSpÍs$sIo Do ReAl - para in-ternos e ez-mokings

sábado, fevereiro 28

Por que todos os professores de ciências sociais precisam ser socialistas-comunistas?
"Vocês precisam abrir sua mente", quando na verdade querem dizer apenas "leia Marx".
Não, não sou capitalista, liberal nem porra nenhuma. Só não me preocupo muito em seguir alguma coisa. Prosélitas irritam-me profundamente, sejam evangélicos, feministas ou COMUNISTAS!
Tsc tsc tsc... Leiam Marx... Por que o capitalismo fede! Boicote ao McDonalds! etc etc etc... Parece que "mente aberta" virou sinônimo de "capitalismo-anátema"... E ai de quem tentar dizer o contrário: apoie e tire 100!

E viva o terceiro homem!

Hum... Meu curso de história assusta-me muito... Malditos metidos a comunistas!

+++ J. | 19:26 :: |

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quarta-feira, fevereiro 25

O que ocorre quando unidos por um beijo tem-se um tio como aquele que virou adjetivo e outro como aquele de nariz grande?
Eu vi! Eu vi!
E o mundo não explodiu!

+++ J. | 10:53 :: |

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sábado, fevereiro 21

...a semana de arti moderna passou i eu não fiz nada...
Não falei de Tarcila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Villa-Lobos, Manuel Bandeira, Anita Malfati, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Menotti... Todas essas pessoas que provocaram tantas vaias em vintidois!!!
Não falei por leviandade... Heresia! Oh!
Meu quirido Máriu de Andradi, com quem ainda terei um casu necrófilu!
fica aqui registrada na máquina de botões que guarda tudo minha alocução...
e minhas incoerências literárias e vocabulares, mas acho que isso não importa muito, não é?

Dica para as pessoas de Minas: A TV Minas está com uma série de comentários sobre os Modernistas toda noite às 0:15...

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"No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma."
(o trecho clássico dos clássicos de uma obra exemplar (que não é exatamente da semana de vintidois mas que me agrada muito e é isso que importa) do tio Mário)

Mário? Que Mário?
O de Andrade, oras bolas!

+++ J. | 21:56 :: |

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A esputação prejudica a fala. Mas quando o orador sofre de polissialia, ai meu deus, sai de baixo!

+++ J. | 21:26 :: |

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"Pois é inevitável que um homem que queira sempre agir como boa pessoa em meio a tantos que não o são acabe por se arruinar, de maneira que é necessário a um príncipe (que pretenda se conservar no poder) aprender a capacidade de não ser bom e empregá-la ou não segundo a necessidade."
(Maquiavel, O Príncipe)

+++ J. | 21:22 :: |

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poeminha-surrealista-escrita-automática de um tio bonito

Tá quente aqui!
Sardinhas em lata?
Não cabe todo mundo nesta sala...
Tá faltando espaço para minha cabeça!
E meus pensamentos então...

+++ J. | 21:20 :: |

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quinta-feira, fevereiro 19

Alcoólicas
Hilda Hilst

Também são cruas e duras as palavras e as caras
Antes de nos sentarmos à mesa, tu e eu, Vida
Diante do coruscante ouro da bebida. Aos poucos
Vão se fazendo remansos, lentilhas d'água, diamantes
Sobre os insultos do passado e do agora. Aos poucos
Somos duas senhoras, encharcadas de riso, rosadas
De um amora, um que entrevi no teu hálito, amigo
Quando me permitiste o paraíso. O sinistro das horas
Vai se fazendo tempo de conquista. Langor e sofrimento
Vão se fazendo olvido. Depois deitadas, a morte
É um rei que nos visita e nos cobre de mirra.
Sussurras: ah, a vida é líquida.
(Alcoólicas - II)

(Do Desejo, 1992)

+++ J. | 01:38 :: |

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Quando alguém chega ao cúmulo de temer aquilo que tanto gosta é porque alguma coisa está fora do curso.
Quem sumiu com aquela pessoa tão destemida?
Será que ela ficou abandonada em outra cidade ou perdeu-se tão perto?

+++ J. | 01:18 :: |

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Nossa, acho legal que você tem esse jeito meio diferente...
Tenho uma amiga assim também, parecida com você, só que como eu posso dizer?! Ela é... é... é... Hum... Ela é assim... mais menininha...

+++ J. | 01:14 :: |

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terça-feira, fevereiro 17

"É um rumor de germes insalubres pela noite insone e humana.
Meu rio, meu Tietê, onde me levas?
Sarcástico rio que contradizes o curso das águas
E te afastas do mar e te adentras na terra dos homens,
Onde me queres levar?..."

(excerto, A Meditação sobre o Tietê, Mário de Andrade)

+++ J. | 01:00 :: |

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Alcoólicas
Hilda Hilst

É crua a vida. Alça de tripa e metal.
Nela despenco: pedra mórula ferida.
É crua e dura a vida. Como um naco de víbora.
Como-a no livor da língua
Tinta, lavo-te os antebraços, Vida, lavo-me
No estreito-pouco
Do meu corpo, lavo as vigas dos ossos, minha vida
Tua unha plúmbea, meu casaco rosso.
E perambulamos de coturno pela rua
Rubras, góticas, altas de corpo e copos.
A vida é crua. Faminta como o bico dos corvos.
E pode ser tão generosa e mítica: arroio, lágrima
Olho d'água, bebida. A Vida é líquida.
(Alcoólicas - I)

(Do Desejo, 1992)

+++ J. | 00:52 :: |

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Você reconhece o exagerado contato com a lua quando o mesmo caminho que faz todas as noites torna-se irreconhecível à luz do sol.

+++ J. | 00:26 :: |

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domingo, fevereiro 15

A atitude mais correta a ser tomada quando são retirados os recursos é hibernar. Estarei por tempo indeterminado em um estado de dormência-latência e não sei quando estarei totalmente desperta novamente...
Até mais...

+++ J. | 19:13 :: |

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Ressacas, ressacas, ressacas...
Há quanto tempo não as via!
Saudades? Não. Uma delas aí incomoda-me profundamente, pensava tê-la dispensado.

+++ J. | 13:55 :: |

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quinta-feira, fevereiro 12

Ainda sem textos...
mas, meu caderno acabou. O caderno mais bonitinho que eu já tive: recheado de páginas arrancadas, excertos, números de telefone anotados às pressas nos rodapés, anotações de dicionário, trechos de músicas, nomes russos, receitas (Strogonoff de Uva, muito bom), meu primeiro (medíocre) conto, feito na época da Oficina da Léa. O mais fofo é as folhinhas só foram acabar mesmo com os desenhos da aula de hoje :o)
E não preciso dizer que o caderninho está amassado e enrugado (como os papéis molhados ficam quando secam). Fazer o que, ele fazia parte do meu kit de sobrevivência (caderno, dicionário, estojo e algum livro que eu estivesse lendo na época).
Fofo... Eu gosto do meu caderninho... Mto mto... Tão particular, só que sem chavezinha no pescoço... :o)

+++ J. | 01:01 :: |

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terça-feira, fevereiro 10

esquizofrênicas futilidades

Ando meio sem inspiração ultimamente. Coisa demais: mudança de casa, longe dos pais, longe da minha gata e muito longe. Sem textos (pseudo)bonitinhos até eu voltar a pensar novamente.
Nadei numa piscina de água-guache hoje e fui até chamada de bonitinha. Deve ter sido trote! hahaha... Um tio esquisito elogiou meus olhos hoje no centro, o que é meio estranho pois eles fogem um pouco da proporção do resto do meu rosto... Mas tudo bem, até gostei.
E ainda tive a ironia do dia: meu ônibus é "Alto dos Pinheiros"...

...Acho que estou com depressão pós-parto...

+++ J. | 00:40 :: |

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Pense comprido!
Just do it!

+++ J. | 00:38 :: |

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domingo, fevereiro 8

Um texto de uma louca aí...
É da Srta. Clara DeVi.

Como mulher que se auto-proclama garotinha de si mesma ela fica sentada naquela escadaria escura, brincando com bolinhas de sabão. Acha bonito o esfero-íris em um microcosmo de pedaços dela mesma, uma incomensurável efemeridade de beleza. E pensa em todos aqueles que conviveram algum tempo com ela, que compartilharam sentimentos e segredos. E na verdade, não pensa em ninguém. Ela vê o aparente vazio dos esfero-íris, e sua beleza intocável. Delicadamente tenta alcançá-los e assim, como outros destrói o microcosmo, termina o amor; que bolinhas de sabão são mundinhos de amor. E chorando as suas usuais secas lágrimas, molha sua mão no líquido espumoso e tenta construir prosaico arco-íris na sua palma... Pensando no coração esfero-íris que não pode ter para si.

+++ J. | 21:15 :: |

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sábado, fevereiro 7

Notícias da Rua da Alegria
Treze horas após Glue, o cão senil, ser salvo de um afogamento em uma piscina cheia de cloro foi encontrado na calçada com as tripas expostas. O assassino fugiu logo que conferiu os danos do veículo e retirou o corpo do cão, que ainda respirava, da rua.

+++ J. | 19:08 :: |

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Notícias da Rua da Alegria

O herói Antônio Luis da Silva arriscou a vida para salvar o cão Glue, um Pastor Belga de 15 anos, de um afogamento. Sr. Antônio pulou sobre o muro da moradia de Jorge Augusto Pereira e realizou o salvamento.

"Estava olhando as estrelas quando ouvi barulho na piscina da casa do vizinho. Achei estranho, pois o Jorge viajou há duas semanas. Olhei por cima do muro e vi o cachorro se afogando. Não pensei duas vezes, pulei lá do outro lado do muro e me joguei na piscina e só fiquei tranquilo quando retirei o cão de lá.", conta Antônio.

+++ J. | 06:03 :: |

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quinta-feira, fevereiro 5

Tão distante daqui como lá algo acontecia no interior de uma sala aquecida pela lareira. A menina, de mochila nas costas e passaporte no bolso, anunciava aos pais (que nunca haviam sido muito carinhosos) sua partida. Em outro idioma, tão diferente do Português, os progenitores nada argumentavam.

Mas isso foi antes, tão anterior a hoje. Assim Leeah foi parar em um apartamento barato da cidade de Belo Horizonte, um país tão distante do pátrio. Por causa disso ela está agora vendendo sua nudez a mais de setenta alunos de desenho.

Observa o robe de chambre no canto da sala enquanto divaga sobre os prazeres de apresentar-se nua, revelar sua beleza. Não sente vergonha do corpo, pois não se considera feia. Aprecia o rosto de poucas sardas e o corpo de curvas sutis-explícitas. Delicia-se com o roçar de finos fios de cabelos louros arrepiando-lhe os bicos dos seios. Como será que aqueles alunos retratariam a delicadeza de um bico de seio excitado?

Lucas! O nome veio-lhe a cabeça juntamente com algumas recordações. Será que ele se lembrou de alimentar Azov? Será que ela o veria quando retornasse? Sentiu vontade de conhecê-lo sem que meia garrafa de vodka catalizasse o diálogo (ou o sexo). Nada disso importou mais do que meros segundos. Duradouro era apenas o suave roçar de cabelos no seio esquerdo.

+++ J. | 01:24 :: |

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terça-feira, fevereiro 3

...meu querido diário

Muitos posts em um dia... Deve ser a saudade que eu sentia de meu mundinho escarlate... Ou talvez seja apenas uma tristezaninha. Talvez eu esteja carente e fazendo de um blog meu amigo... Aquelas baboseiras virtuais de quem não tem o que fazer nem a quem recorrer, ou seja, EU!
Às vezes sinto que estou voltando para casa... Às vezes parece que estou deixando o mundo tridimensional para retornar ao papel...
Sei que vou sentir falta dessa variedade daqui. Sentirei falta de algumas das poucas pessoas que conheci. Sentirei falta dos lugares: Salamandra, Oca, praça da Sé... Sentirei falta de ver tanta gente bonita no centro da cidade. Falta de não precisar ficar transpirando o dia todo, e de passar frio no fim da tarde. Das festas e dos shows. De poder andar na rua sem encontrar um indigente pedindo coisas em cada esquina.
Poderia falar aqui das coisas que eu teria em Belo Horizonte. Poderia falar dos meus amigos e do fato de eu não precisar me preocupar com os Skinheads... Mas não. Isso é dedicado a minha saudade futura de São Paulo, Sampa. Saudades de tudo isso que falei e de um pouco mais. Um pouco tão mais que se fosse listar esse post ficaria muito maior do que está.

:o((
Mas sinceramente? Antes fosse só uma cidade o que tenho a perder... :o(

+++ J. | 22:50 :: |

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...fui pisoteada por um moooonte de gente...
nessas horas que a gente agradece (ou lamenta) por morar no primeiro andar...

+++ J. | 16:30 :: |

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Simples, mas fofo...
Oddcast TTS Demo

+++ J. | 02:46 :: |

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Eis que retorno de Lugar Nenhum!
Adentro-me aqui, no meu mundinho não-lugar escarlate.
Não fui condenada a vagar eternamente em M.U., para meu alívio.

Penélope sem Ulisses, sem colcha e sem pretendentes.
Temo somente que quando meu Ulisses retornar (ou aparecer) eu não tenha pretendentes. Temo que ele não precise utilizar disfarce, que não precise matar ninguém... Ou pior, que não venha!
Já que nem a droga da colcha eu estou fazendo!!!

+++ J. | 01:35 :: |

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